segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Zé Ramalho - chão de giz (O verdadeiro significado)


"O Zé Ramalho teve, em sua juventude, um caso duradouro com uma mulher casada, bem mais velha, da alta sociedade de João Pessoa, na Paraíba. Ambos se conheceram num Carnaval.

Ele se apaixonou perdidamente por esta mulher, só que ela era casada com uma pessoa influente da sociedade, e nunca iria largar toda aquela vida por um "garoto pé rapado" que ela apenas "usava" para transar gostoso.

Assim, o caso, que tomava proporções grandes, foi terminado. O Zé ficou arrasado por meses, e chegou a mudar de bairro, pois morava próximo a ela. E, nesse período de sofrimento, compôs a canção. Conhecendo a história, você consegue perceber a explicação para cada frase da música, que passo a transcrever:

"Eu desço dessa solidão, espalho coisas sobre um chão de giz"

Um de seus hábitos, no sofrimento, era espalhar pelo chão todas as coisas que lembravam o caso dos dois. O chão de giz também indica a fugacidade do relacionamento, facilmente apagável (mas não para ele...)

"Há meros devaneios tolos a me torturar"

Aqui é meio claro, como disse o Enéas, devaneios, viagens, a lembrança dela a torturá-lo.

"Fotografias recortadas de jornais de folhas amiúde"

Outro hábito seu era recortar e admirar TODAS as fotos dela que saiam nos jornais - lembrem-se, ela era da alta sociedade, sempre estava nas colunas sociais.

"Eu vou te jogar num pano de guardar confetes"

Pano de guardar confetes são aqueles balaios ou sacos típico das costureiras do nordeste, onde elas jogam restos de pano, papel, etc. Aqui, ele diz que vai jogar as fotos dela fora num pano de guardar confetes, para não mais ficar olhando-as.

"Disparo balas de canhão, é inútil pois existe um grão vizir"

Ele tenta ficar com ela de todas as formas, mas é inútil pois ela é casada com o tal figurão rico (o Grão Vizir).

Há tantas violetas velhas sem um colibri"

Aqui ele pega pesado com ela... há tantas violetas velhas (como ela, bela, mas velha) sem um colibri (jovem pássaro que a admire). Aqui ele tenta novamente convencê-la simbolicamente, destacando a sorte dela - violeta velha - poder ter um colibri, e rejeitá-lo.

" Queria usar quem sabe uma camisa de força ou de vênus"

Bem, aqui é a clara dualidade do sentimento dele. Ao mesmo tempo que quer usar uma camisa de força, para manter-se distante dela e não sofrer mais, queria também usar uma camisa de vênus, para transar com ela.

"Mas não vão gozar de nós apenas um cigarro"

Novamente ele invoca a fugacidade do amor dela por ele, que o queria apenas para "gozar o tempo de um cigarro". Percebe-se o tempo todo que ele sente por ela profundo amor e tesão, enquanto é correspondido apenas com o tesão, com o gozo que dura o tempo de se fumar um cigarro (também representativo como o sexo, pois é hábito se fumar um cigarro após o mesmo).

"Nem vou lhe beijar gastando assim o meu batom"

Para que beijá-la, "gastando o seu batom" (o seu amor), se ela quer apenas o sexo?

"Agora pego um caminhão, na lona vou a nocaute outra vez"

Novamente ele resolve ir embora, após constatar que é inútil tentar. Mas, apaixonado como está, vai novamente "à lona" - expressão que significa ir a nocaute no boxe, mas que também significa a lona do caminhão com o qual ele foi embora - lembrem-se que ele teve que se mudar de sua residência para "fugir" desse amor doentio

"Pra sempre fui acorrentado no seu calcanhar"

Auto-explicativo, né?! Esse amor que, para sempre, irá acorrentá-lo, amor inesquecível.

"Meus vinte anos de boy, "that's over, baby" , Freud explica"

Ele era bem mais novo que ela. Ele era um boy, ela era uma dama da sociedade. Freud explica um amor desse (complexo de Édipo, talvez?). Em todo caso, "that´s over, baby", ou seja, está tudo acabado.
"Não vou me sujar fumando apenas um cigarro"

Ele não vai se sujar transando apenas mais uma vez com ela, sabendo que nunca passará disso

"Quanto ao pano dos confetes já passou meu carnaval"

Lembrem-se, eles se conheceram num carnaval. Voltando a falar das fotos dela, que ele iria jogar num pano de guardar confetes, ele consolida o fim, dizendo que agora já passou seu carnaval, ou seja, terminou, passou o momento.

"E isso explica porque o sexo é assunto popular"

Aqui ele faz um arremate do que parece ter sido apenas o que restou do amor dele por ela (ou dela por ele): sexo. Por isso o sexo é tão popular, pois só ele é valorizado - uma constatação amarga para ele, nesse caso.

Há quem veja também aqui uma referência do sexo a ela através do termo "popular", que se referiria ao jornal (populares), e ela sempre estava nos jornais, ele sempre a via neles.

"No mais estou indo embora"

Bem, aqui é o fechamento. Após sofrer tanto e depois desabafar, dizendo tudo
que pensa a ela na canção, só resta-lhe ir embora."
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quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Minha Infâcia

Desde pequeno era bagunçeiro fazia o que queria sem me arrepender depois, tacava água na minha irmã dormindo, quebrava a janela da vizinha, roubava fruta da vizinha e inúmera outras coisas. Até ai normal parece uma criança bagunçeira/imperativa normal existe um monte pelo mundo. Desde pequeno e até hoje não gosto de ser contrariado que algo que eu quero não vem acontecer ou as coisas não vão indo do jeito que eu quero faço algo choro, quebro algo, faço alguma coisa mesma que seja maligna para mim sem me importar com as conseqüências que essa atitude ira me trazer depois. Uma vez no ano passado 2009 bebi muito, e sozinho numa mesa de bar por causa de uma desilusão amorosa, eu bebi cerveja, vinho e destilados em geral, fiquei um pouco embriagado, ai chegou uns amigos meu amigo Pinna, o Diego (Coração), a Juliana, o Padilha a namorada dele a Raquel e a Juliana, quando eu bebo é difícil saber que eu bebi sei disfarçar bem nem perceberam que eu tinha bebido nesse dia estava chovendo ai meu amigo Diego coração chamou agente para ficar la na casa dele ouvindo musica tocando violão essas coisas. Chegando na casa do Diego (coração) fiz a maior bagunça bebi uma cafeteira de café toda depois que acabou tinha só um pouquinho ai eu completei com água e botei açúcar e fiz suco de café bebi tudo depois joguei a açúcar toda fora e botei sal no lugar quase rasguei o casaco do Pinna peguei o boné do Pinna e urinei em cima dele no banheiro depois peguei o celular do Padilha e escondi dentro do banheiro ele só achou 3 dias depois, após isso tudo fiquei tocando violão do Diego(coração) fiquei tocando musica da banda UDR(tentando tocar) esse meu amigo coração que é cristão/crente e essa banda é uma banda que em sua letra contém blasfémia e heresia.
Depois disso peguei o barbeado dele cismei que era cortador de unha e tentei corta minha unha com ele quase acorreu um assistente tiveram que tira-lo de mim após isso tudo fui para o computador dele e apaguei um monte de coisa trabalho de escola dele que era só p/ ele imprimir que já estava pronto umas musicas que ele ficava quase o dia todo para baixar porque a Internet dele é discada, entrei no Orkut dele aceitei uns depoimentos la de numero de telefone calendário de provas coisa pessoais que não eram para aceitar depois disso tudo fui embora ainda ia para o lado errado ai meu amigo Diego (coração) disse que era para o outro lado ai eu fui e ainda peguei o cadeado da casa  dele que ele usava para trancar o portão da frente da casa dele sei nem como ele tranco o portão aquele dia.
No dia seguinte fui para o futebol de domingo pedi desculpa a todos devolvi o cadeado e fiz uma musica pedindo desculpa por tudo que eu fiz e disse a eles o que me fez ter aquelas atitudes, porque bebi daquele jeito e eles me desculparam e  disseram que amigos são para essas coisas mesmo que precisar eles estão lá só o Diego coração disse para eu não fazer aquilo de novo na casa dele eu disse que não ia fazer mais e ele me perdoou.
Então quando algo dar errado na minha vida faço algo para esquecer como a narração que fiz acima, a minha infância foi nada normal eu quase não saia só ia para escola  e voltava brincava de torturar uma cadelinha que eu tinha( ela me mordia muito e eu torturava ela direto) eu gostava muito de ver TV imitava o a voz do personagem que era chefe do Dino na seriado ‘’Família dinossauro’’ ele fala com aquela voz distorcida ‘’DINOOOOOOOOOOOO’’  e eu imitava igualzinho, via também Piu-Piu e frajola  Tom e Jerry e outros desenho mais sempre torcia para o mal ganhar não sei porque era uma espécie de negativismo que não sei explicar até hoje.
Hoje sou um adulto estressado dramático que não tenho vícios, gosto de tomar minha cervejinha nos finais de semana mais que não tomar não sinto falta, gosto de tocar meu contra baixo, sou um pouco tímido, tenho um pouco de dificuldade para me relacionar com as pessoas, tenho bons modos, não tenho uma estética muito atraente mais tenho uma noiva bonita e inteligente (ainda), meus gosto musical é ridículo gosto de musicas extremistas (rock muito pesado) que geralmente falam sobre a morte, contam histórias demoníacas e pregam o satanismo.Hoje estudo em um colégio publico pretendo fazer minha faculdade após a colegial pretendo fazer licenciatura em filosofia  e dar aulas em algum colégio publico para o ensino médio( Ouve uma mudança de planos estou fazendo bacharel em administração).

                                                     TO BE...